Francisco César defendeu que foi o Partido Socialista dos Açores acabou com um modelo de desenvolvimento que apenas privilegiava três ilhas dos Açores, para garantir um desenvolvimento “harmonioso” de todas as ilhas do Arquipélago, em concreto nas chamadas ilhas mais pequenas, que foram dotadas de escolas, centros de saúde, portos e aeroportos, entre outras respostas.
O Presidente do Grupo Parlamentar do PS/Açores recordou, esta quinta-feira durante o debate em Plenário, os tempos em que os Açores foram tratados “enquanto ilhas adjacentes” – em que apenas eram asseguradas “as condições mínimas” – e sublinhou a importância da Autonomia, que deu “aos Açorianos a possibilidade de poderem gerir aquilo que é seu, de acordo com as necessidades”. No entanto, foi preciso esperar pelo Governo do PS para acabar com “um modelo de desenvolvimento baseado num conjunto de umas ilhas que lideravam e outras ilhas que definhavam”.
“Em 1996, e com a chegada do Partido Socialista ao Governo, tudo mudou. O objetivo foi passar de uma Região que era tripolar para uma Região multipolar, onde a todos os Açorianos ia ser dado e garantido o mínimo de igualdade de oportunidades e, senhoras e senhores deputados, nós temos muito orgulho do trabalho que fizemos”, acrescentou, referindo a titulo de exemplo o trabalho feito a nível da Lei de Finanças Regionais, do Estatuto Político-Administrativo e do acesso aos fundos comunitários.
Francisco César rejeitou as críticas da bancada social-democrata recordando quais eram as prioridades na altura do seu Governo: “Enquanto o Sr. deputado Bruno Belo estava na Juventude Social Democrata, com o Sr. presidente de Câmara, Bolieiro, passo a lembrar, por exemplo, o que aconteceu na ilha das Flores, quando os franceses abandonaram a Base na ilha das Flores. O que é que fez o PSD e os Governos de então quando a Região recebeu cerca de 2,5 milhões de contos? Aproveitou para investir na Coesão territorial. Aproveitou para investir no emprego da ilha das Flores? Não. Utilizou esses 2,5 milhões de contos para aumentar o capital da EDA, a empresa de Eletricidade dos Açores”.
O líder parlamentar do PS/Açores sublinhou que, atualmente, nas ilhas ditas mais pequenas “temos uma situação de pleno emprego” e nalguns casos, até há falta de mão-de-obra. Agora, garante Francisco César o Partido Socialista vai continuar a trabalhar para “não deixar ninguém para trás” e para “dar a todos uma igualdade de oportunidades para o seu desenvolvimento pessoal”.
foto/JEdgardo Vieira
AExpresso Online
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